Na rotina escolar é comum convidarmos os pequenos para conversarmos em roda, ou melhor, para “bater um papo”. Nesse momento vale contar a visita feita à casa da vovó, a viagem à praia, quem realmente fez a lição de casa e até uma fofoca que não poderia ser compartilhada. Eita! Contei!
Ufa! Ainda bem que a professora guarda segredo. Será que meu amigo também?
Entre fatos engraçados e curiosos as crianças entendem que existe uma postura. Ouvir atentamente o colega, esperar a sua vez para falar, expor seu assunto com clareza, trocar ideias, opiniões e até oferecer sugestões. E o mais importante expressar seus sentimentos e emoções.
Cabe ai, um olhar atento e cuidadoso da professora, observar e intervir com perguntas que auxilie a criança a elaborar sua emoção/ sentimento, muitas vezes nomeando o que está sentindo e trazendo junto ao grupo possibilidades de como lidar com o que se sente. Acreditem! Essa estratégia para o desenvolvimento da linguagem oral e habilidade emocional é muito eficaz. Ao longo do ano letivo, os pequenos falam com mais propriedade, ampliam seu vocabulário e se expressam com riqueza de detalhes. Ah! E participam dessa roda com mais espontaneidade.
Como dialogar em casa sem parecer um interrogatório? Escolha uma ocasião favorável, que não haja interferências como TV, celular, eletrônicos, etc. Que seu filho não esteja sonolento e nem cansado. Fique na altura de seus olhos e faça contato visual, relate algo do seu dia e espere para que ele diga algo significativo do seu dia também. Perceba se em sua fala há um enredo com começo, meio e fim. Caso o pequeno traga algo do imaginário, valide, mas ajude-o a concluir o assunto. Repita a fala da criança possibilitando a elaboração desse discurso. Certamente ele perceberá sua forma de pensar e aprimorará.
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Amei❤️