As crianças pequenas quando frequentam a educação infantil expressam suas experiências sociais concebidas pela família, ou seja, o contato entre as crianças na sala de aula é parte do que aprenderam ou sentiram em casa.
Os primeiros passos da rotina foram proporcionados pela vivência parental, por isso os pequenos são completamente ligados e sensíveis aos pais e ao lar.
Em casa, a criança institui as questões éticas ligadas aos valores estipulados pela família. E na escola, ela os coloca em prática ampliando as suas relações (socialização) e aprimorando as suas competências pessoais e de âmbito coletivo.
Quando acontecem mudanças em casa, como por exemplo, o nascimento de um bebê/ doença e viagem de um familiar ou não há práticas habituais como regras, horários (alimentação, sono, etc.), bem como não há equilíbrio e conforto emocional, a criança sente-se insegura e altera o seu comportamento expondo situações conflitivas que se não forem cuidadas tornam-se complexas e potencializam com o passar do tempo. Daí a importância de acompanhar essa fase e tomar ciência dos dilemas que está enfrentando para ajudá-la a superar.
Vale enfatizar, o valor da relevância em compartilhar esse contexto com a equipe docente, com o objetivo de não deixar afetar a desempenho do seu filho na escola.
O desempenho do aluno, na educação infantil, não está focado apenas em conteúdos, mas sim em aprendizagens que desenvolvam as suas habilidades emocionais, sociais, motoras, cognitivas, considerando-a como um ser pleno e completo.
A escola possibilita por meio do brincar o entendimento da realidade, incentivando novas formas de aprender, propondo o levantamento de hipóteses e a formulação de resolução de problemas, dinamizando momentos em que o aluno possa expressar seus sentimentos, vivências e ideias significando-as e ressignificando-as, exercendo o protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva do aluno.
Cuide do seu pequeno.
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